As delegadas passaram algum tempo, nestes últimos três dias, a terminar o trabalho capitular, a avaliar e a refletir sobre estas cinco semanas de viagem em comum.
Houve momentos sagrados de Partilha da Fé, diálogos entre entidades e as possibilidades de viver a reestruturação na realidade ; foram revistas as Orientações do Capítulo Geral de 2012 sobre o “ COMITÉ DE INTERESSE GLOBAL CLUNY” e ainda outras propostas.
Na tarde de 22 de junho, as delegadas tiveram um “Momento de reconhecimento” cheio de emoção. Em nome de toda a Congregação, a Soeur Clare Stanley, nova Superiora Geral, exprimiu a sua gratidão a Soeur Claire Houareau, antiga Superiora Geral, pela sua liderança e animação enquanto Conselheira Geral e Superiora Geral. Seguidamente houve uma palavra de gratidão à antiga do Conselho Geral.
O d 23 de junho foi um dia de avaliação e de apreço por todas as que contribuíram para fazer deste Capitulo um sucesso. As três delegadas agradeceram oficialmente à Soeur Catherine Ryan, a animadora, às tradutoras, às secretárias, todas as pessoas envolvidas no secretariado e à comunidade do Sagrado Coração da Casa Mãe.
Para terminar, a Soeur Clare Stanley, a Superiora geral, deu uma mensagem de encerramento forte e muito comovente a toda a Congregação e declarou encerrado o Capítulo Geral de 2018.
As delegadas do Capítulo desejam agradecer a todas as nossas Irmãs, amigos e associados por terem viajado connosco e rezado por nós, durante os dias do Capítulo. O amor e as bênçãos de Deus, para TODOS .
Quando nós delegadas chegarmos às nossas casas, continuaremos a meditar no texto intitulado : “ a viagem” escrita em 1954, por Lilian Smith (1897-1966) e que nos foi lida pela Soeur Catherine Ryan, a animadora do nosso Capítulo Geral.
“Dentro de um século, a partir de hoje, que dirão desta nossa viagem nestes tempos ?
E quem terão sido os “shapers” (aqueles que moldaram…) Quem mais terá transformado o futuro ?
Os sonhadores de esperança que eram suficientemente fortes para sofrer pelo futuro ?
Os pessimistas receosos que estavam convencidos que o sonho e a esperança eram apenas param os que dormem e não para os que continuam despertos, em qualquer idade ?Dentro de um século a partir de agora, a esperança e o humor serão suficientemente fortes para permitir viver com perguntas sem respostas ?
Ou será que a dor, e a idade de transição não trazem um recuo em relação às antigas respostas que já não conhecem as nossas questões ?Dentro de um século, a partir de hoje, viajámos efetivamente….para trás ou para a frente ?
A direção não pode ser dada pelas circunstâncias, os verdadeiros viajantes sabem que a direção é sempre escolhida pelos que fazem a viagem.
Quem escolhe a direção ?
A questão é sempre a mesma….Dentro de um século, que dirão da nossa agem humana, destes tempos ?
E quem foram os “ sahapers” (aqueles que construíram)