Foi o cântico que muitas vezes brotou dos corações das trinte e cinco Irmãs provenientes de Portugal, Angola/Guiné Bissau, Moçambique, Brasil e em Paris, que tiveram um mês de revitalização nas Fontes da Congregação :
- Casa Mãe,
- Chivres, Jallanges,
- Chamblanc,
- Besançon,
- Seurre,
- Souvans,
- Chalon-sur-Saône,
- Cluny,
- Taizé,
- Autun,
- Bailleul sur Thérain,
- Senlis ... percorrendo, assim, os passos de Ana Maria Javouhey.
Também tivemos a graça de percorrer outros locais cheio de história e de santidade como :
- Paray-le-Monial (capela das Aparições e Basílica do Sagrado Coração),
- Lisieux (Basílica, Carmelo e Casa paterna de Santa Teresinha do Menino do Jesus)
e em Paris, - a Basílica do Sagrado Coração de Montmartre,
- a Basílica de Nossa Senhora das Vitórias,
- a Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa,
- a Catedral de Notre Dame
- a participação na procissão fluvial.
Este grupo de Irmãs teve a graça de ser, continuamente, acompanhado pelas Conselheiras Gerais : Ir. Matilde Faneca e Ir. Verónica Tyimuma e em alguns momentos da peregrinação, nomeadamente na ida às Fontes, por dois sacerdotes : o Padre George Auduc (francês) e o Padre António Morais (angolano), que nos ofereceram a Eucaristia diária. É de salientar também que, muitas vezes, tivemos a graça de participar na Eucaristia, em língua portuguesa, celebrada pelo Padre Manuel, espiritano, a viver em Paris.
Depois do percurso às Fontes, o retiro, orientado pelo Padre Joaquim Ganhão, (do clero diocesano de Santarém-Portugal) veio ajudar-nos a unir o que vivemos e o que rezamos, e na realidade levou-nos a consciencializarmos o Carisma a que fomos chamadas. Foi um momento marcante, onde fomos constantemente convidadas a estar junto do Senhor, a conhecê-lo melhor, levando-nos a um maior compromisso na missão a que somos enviadas.
Nos dias seguintes, o Padre Michel Luck, espiritano, veio falar-nos sobre os fundamentos da Vida Consagrada a partir do documento : “Perscrutai”. Estas palestras foram, para nós, um enriquecimento, que nos fizeram refletir sobre a vida de oração, comunitária e missão. Tendo como referências, Elias e Moisés. De facto, a vida religiosa é um tesouro que a nossa fragilidade transporta, mas que é possível fazer maravilhas porque tem a sua raiz na Trindade.
Reconhecimento
Nos últimos dias da nossa peregrinação, fizemos memória das nossas Superioras Gerais já falecidas, sob a orientação da Ir. Matilde Faneca. Foi um trabalho que nos deu imensa alegria fazer, pois passámos a ter uma visão mais ampla da história da Congregação, ao mesmo tempo, que demos graças a Deus pelas qualidades e dons das Irmãs que nos precederam e que são exemplos, para nós, hoje, que temos a responsabilidade de manter vivo o nosso Carisma. Mulheres cheias de génio e audácia, tal como Ana Maria Javouhey.
A nossa peregrinação “terminou” com um momento de oração, onde Sr. Claire Houareau, nossa Superiora Geral, nos convidou a ser luz no mundo e a seguir os passos de Ana Maria, sem medo.
Tudo o que acabámos de mencionar, só foi possível, graças à comunidade de Irmãs da Casa Mãe, que nos deram todo o apoio, estima e foram de uma dedicação sem limites.
Deste modo, as palavras não exprimem a totalidade de tudo o quanto vivemos e saboreamos. Antes de mais, a graça de sermos e pertencermos à família desta grande missionária Ana Maria Javouhey, que nos leva a dizer : como somos felizes em percorrer um caminho que se tornou luz que jamais se apagará !
Gratidão
O que vimos, o que as nossas mãos tocaram acerca da vida e obra deixada por Ana Maria não será esquecida. Não cessamos de dar graças a Deus, à Casa Mãe, às nossas Províncias e Comunidades por esta oportunidade. A nossa sincera gratidão.
A revitalização espiritual continua, comprometendo-nos, em cada dia da nossa vida, a fazer memória do grande património espiritual que nos foi legado por Ana Maria Javouhey.
O grupo de língua portuguesa 2015.